sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Agradecimento

“Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem”. Li essa frase há uma semana enquanto estava ao lado de uma pessoa a quem já devo anos de aprendizado, mesmo a tendo conhecido de fato há pouco menos de um mês. A beleza dessa sinergia, do momento em que li a frase mentalmente e em frações de segundo não consegui controlar meus lábios e a repeti em voz alta para que ela ouvisse, foi inevitável. Talvez fosse um primeiro esboço de agradecimento, por tão valiosos valores que consegui absorver, em tão pouco tempo, e de maneira tão autêntica e ao mesmo tempo pura, de alguém que ensina com paixão e cativa a todos justamente por achar que essa é sua missão na vida. Compartilha suas experiências de maneira tão convidativa, que se torna impossível não querer saber cada vez mais sobre tudo que essa mulher fez em sua vida, sobretudo o que ainda virá a fazer. Pois, a qualquer momento uma nova idéia pode surgir, mesmo que à luz de um fato tão corriqueiro do dia-a-dia, e essa mulher amará tanto essa idéia que não a deixará morrer naquele momento e a defenderá com unhas e dentes até que aquilo se torne uma realidade. Foi assim em tudo o que se propôs a fazer até o dia de hoje. Por sorte teve o privilégio de ter surgido no seu caminho uma mocinha sempre sorridente, linda e muito simpática, que se tornou seu braço direito, e quando precisa também é o braço esquerdo, as duas pernas e o resto do corpo todo.
Parece inacreditável, mas ainda hoje, depois de tantos anos de vida dedicados ao trabalho, essa mulher ainda conserva um brilho de juventude em todos os seus atos. Cada gesto é feito com uma suavidade de quem cuida majestosamente de todos que estão ao seu lado. Prova disso é a admiração quase que unânime entre as pessoas que a cercam. Parece que empresta um pouco daquele carinho de mãe que sempre dedicou aos filhos, simplesmente por achar que as pessoas merecem ser tratadas ao menos com respeito.


Fátima, acredito que você tenha apenas uma idéia do quanto agradeço tudo o que aprendi nesse pouco tempo que estive com vocês. Uma noção real de quanto realmente sou grato é algo que não consigo transcrever em palavras, nem escritas nem faladas.
Espero poder fazer tudo o que estiver ao meu alcance para corresponder à altura a oportunidade que recebi. Saiba que está deixando o seu “sonho” em boas mãos enquanto estiver fora do país.
Um Feliz Natal e um Maravilhoso 2008, para você, Fernando, Zi e Fernandinho.

Rê, pra você também, querida. Janeiro e Fevereiro a gente vai deixar esse lugar de pernas para o ar. Você é fantástica, garota. Feliz Natal e um 2008 lindo.


Eternamente grato,

Léo Castro

sábado, 1 de dezembro de 2007

O Choro vai comer...

4°chorandosemparar
dia 09/12/07 - das 10h às 22h - Praça XV


Nossa bem amada música brasileira será novamente homenageada com muito bom gosto na cidade de São Carlos. Uma celebração do Choro brasileiro em praça pública, o 4°chorandosemparar homenageia nessa edição o chorista Zé Menezes. Além do próprio homenageado, o Festival terá apresentações de Hamilton de Holanda, Marco Pereira, Mike Marshall (EUA), Ná Ozzetti, André Mehmari, Maestro Paulo Flores & Cambanda, Choro das Três, Quarteto Café, Expresso Brasil, Cochichando Alto e Zélia Duncan, além das Orquestras Experimental da UFSCar e da Escola de Música Maestro João Sepe.
Serão 12 horas de música ininterruputas na tarde dominical do dia 9 de
Dezembro irrompendo até o final da noite.
Em sua quarta edição, o evento trás novamente os maiores nomes do Choro brasileiro, além de um convidado internacional no maior festival dedicado ao estilo na atualidade. Idealizado e produzido pelo Projeto Contribuinte da Cultura da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UFSCar, o evento é uma realização da Prefeitura Municipal de São Carlos, do SESC São Carlos, da UFSCar e da Pró-Reitoria de Extensão. Além disso, conta com o patrocínio da Fazenda Agrindus - Letti e do SAAE São Carlos e com o apoio da EPTV, InterSom FM, São Carlos Indústria de Papel e Embalagens e Panificadora Guanabara.











































Projeto Contribuinte da Cultura

O Projeto Contribuinte da Cultura da FAI-UFSCar, não tem fins lucrativos e tem o objetivo de viabilizar uma crescente produção de enventos culturais e beneficiar à população de São Carlos e de toda a região, bem como os artistas locais.
A proposta do Projeto é baseada no antigo provérbio: "A união faz a força". Diferente dos demais projetos de produção cultural, em que o sistema de patrocínio é a principal fonte de recursos, o projeto se mantém através de adesões de pessoas físicas e jurídicas: os contribuintes. Através de uma contribuiçã
o mensal para o projeto, os contribuintes viabilizam a realização de eventos culturais na cidade de São Carlos. Dessa forma, a própria população e as empresas locais mantêm o projeto e usufruem dos eventos culturais realizados que trazem para a nossa cidade os mais renomados músicos, atores, cineastas, artistas plásticos, escritores e personalidades do nosso país.
A identidade cultural da população se reflete nos eventos realizados pelo Contribuinte da Culura. O projeto sempre tem a preocupação em promover eventos e encontros culturais que envolvam a população da cidade e que incetivem sua relação com a Cultura.
Muitos nomes conhecidos da cultura brasileira já foram trazidos para São Carlos pelo Projeto Contribuinte da Cultura. Entre eles: Orquestra Jazz Sinfônica, Quarteto Jobim Morelembaum, Orquestra Popular de Câmara, Guinga, Ed Motta, Ballet da Bielo Rússia, Sivuca, Hermeto Paschoal, Dominguinhos, Altamiro Carrilho, Adriana Calcanhoto, Demônios da Garoa, Almir Sater, Yamandú Costa, Renato Teixeira, Miúcha, Maria Rita, Los Hermanos, Washington Olivetto, Marcelo Coelho, Luis Fernando Veríssimo, Pasquale Cipro Neto, Mônica Salmaso, dentre tantos outros.

Todos podem ser Contribuintes da Cultura.
A idéia é simples e consiste na adesão de pessoas físicas e jurídicas ao projeto através de uma pequena contribuição mensal. As cotas são a partir de:
01 cota - R$10,00 para pessoa física;
10 cotas - R$100,00 para pessoa jurídica;
05 cotas - R$50 para pessoa jurídica (micro empresa)


Personalidades de destaque nacional e não residentes em São Carlos também são Contribuintes da Cultura:
CHICO BUARQUE, FERNANDO ARRUDA BOTELHO, MAURÍCIO KUBRUSLY, MIÚCHA, MODESTO CARVALHOSA, JOÃO PAULO DINIZ, PASQUALE CIPRO NETO, PEDRO BIAL, RAÍ, TOQUINHO.
A Tecumseh do Brasil é um parceiro especial do Projeto Contribuinte da Cultura, que além da ad
esão convencional, também patrocina o projeto desde o início.

A concepção e direção do Projeto Contribuinte da Cultura é de Fátima Camargo Catalano, produtora cultural e uma das mais bravas lutadoras e defensoras da formação cultural de qualidade da população de São Carlos, dedicou sua vida à produção de eventos culturais e vem atingindo seus objetivos com suces
so à frente do Projeto Contribuinte da Cultura.

Saiba mais em: www.fai.ufscar.br/contribuintedacultura
(16)3307-5691 ou (16)3501-4703
contribuinte.cultura@terra.com.br




"...tem que vestir a camisa!"

L
éo Castro

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

1+1="1" (o Homem e a Mulher)

Anos de vida não são apenas folhinhas arrancadas de um calendário. São dias inteiros que se ajuntaram em anos de vivência e aprendizado. Tudo o que se passou ajuda a dar mais viço às rugas que se acumulam em uma face rija e madura. Os davaneios já podem até ser perdoados, às custas de um berro a mais, de um auxílio a mais ou das manias adquiridas. Uma lágrima a mais já é motivo pra se lembrar de que podem não haver muitas mais. Pelo menos desse velho homem. Mas poderão haver muitas de todos que dele se lembrarem com carinho e ternura.
Enquanto pragueja contra a vida e parece que chama à morte, de fato mostra que alguns pesos também trouxe a idade. Mas no fundo, o que quer é espantar pra longe o último respiro. Respira fundo. Bem fundo.
O cárcere televisivo já não mais o prende. Agora, precisa ver gente. Agora precisa ser ouvido. Agora precisa ser amado. O frescor da brisa matinal vai passando até que dê lugar ao sopro abafado da tarde, que por fim se recai avermelhado junto com o sol no horizonte. E ali passou-se o dia.
Do homem público que foi, preserva o dom da palavra. Cativa a todos porque domina a mensagem assim como um hábil artesão molda sua obra. Talvez esse carisma tenha facilitado a boêmia "don juanisse" dos tempos passados. Quantas delas já não cederam a um discurso do homem mais interessante do pedaço, o político, o contador, o atleta, o estudante, o jovem? Todas as facetas de um homem que não passou desapercebido em qualquer praça onde tenha pisado, em qualquer pista onde tenha saltado, enfim... Hoje em dia, um grande contador de histórias. Ou melhor, contador da História. A História que ele mesmo construiu
Pilar de uma família que, de tão única, parece igual a todas as outras. Mas não é. É única. Tem brigas como todas as outras, mas ainda assim é singular. Tipos de todas as gentes e gentes de todos os tipos, mas que têm todos algo em comum: aprenderam na cartilha do "homem". Embora alguns andem precisando voltar às aulas da cartilha, pois estão esquecendo de algumas lições primordiais: gratidão e respeito.
Mas esse homem não seria "um" se não existisse o resto da equação. Nesse caso, 1+1="1". O casal que sustentou o pilar desse seio familiar, ao somarem-se são iguais a "1". Um único ser. Uma única história. Um único destino. Compromisso selado perante Deus, que uniu dois, que somaram um, se multiplicaram em quatro, que daí multiplicaram-se dez (+1=11). E de toda essa matemática pra lá de complicada, já chegou Maria Vitória e João Pedro, e vem vindo aí o Gui.
Agora quero falar um pouco da outra metade dessa "unidade". A mulher. A mãe que tirou da boca o pão para que os filhos pudessem ter com que se alimentar. A avó que dispôs do seu tempo de mulher para criar os netos com todas - eu disse: todas! - as regalias possíveis, impondo limites quando se fazia necessário e paparicando quando as vezes nem se fazia tãão necessário. Coisas de vó... A mulher que sofre ao ver os filhos sofrerem parece que transplantou parte do seu coração pra dentro do peito de cada um de seus rebentos. Aquela que - quando a audição ainda não lhe faltava - acordava só de ouvir os passos das crianças no quarto. Parecia que dormia com um olho aberto, para vigiar o bem estar do netos. Aquela senhora que ainda faz a alegria dos filhos e netos, mesmo que agora isso tenha que ficar restrito a uma "ajudinha" financeira, pra comprar um cigarro ou pra se divertir com os amigos. Ela nunca falta.
É pena que as pessoas vão crescendo, crescendo. E também as pessoas vão diminuindo, diminuindo. Às vezes isso é invevitável. O contato já não é tão imediato quanto em épocas remotas em que apenas alguns quarteirões separavam as gerações. As farturas do domingo são cada vez menos freqüentes e cada vez menos vazias. Só não são mais tristes porque a Bêra "espuleta" nunca deixa a diversão acabar.
O homem, cada vez mais solitário em seu trono na varanda espera que seus filhos tirem pelo menos dez minutinhos de seus dias para ouvir uma de suas Histórias - mesmo que sejam as mesmas Histórias. A mulher, só quer alguém pra conversar ou pelo menos escutar, enquanto exercita sua Paciência. O casal sente falta dos seus frutos, que ao caírem do pé, foram levados pelo vento da vida adulta, embora de vez em quando eles ainda precisem retornar para descansar à sombra do leito de carinho que os pais oferecem em seus braços.

Léo Castro


Aproveitando o texto, essa letra pode complementar o que eu estava querendo dizer:

O Velho e o Moço (Los Hermanos - Rodrigo Amarante)

Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.

E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?

Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar... Mas, eu quem será?

Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.

E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?

Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.

Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.

Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...


"Respira fundo. Bem fundo"

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Soneto da Entrega (de peito aberto)

Talvez eu esteja mesmo cedendo
Talvez eu esteja me precipitando
Talvez meus devaneios estejam me traindo
Talvez meu destempero, a mim esteja afrontando

Talvez nada disso esteja acontecendo
Pode ser apenas um bom momento
Quem sabe ainda não vem o vento
E leva de brisa o que não entendo?

É certo que posso acabar me entregando
É claro o que espero, porém não fraquejo
Atiro-me de peito aberto e que venha o encanto

Entrego em tuas mãos meus próximos passos
Não quero nenhum guia, além do meu próprio desejo
Te quero sorrindo, chorando e dormindo em meus braços


Léo Castro




terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ha ha ha!!! A Indústria Fonográfica não sabe mais o que fazer. Mais uma grande idéia.

A insanidade dos gestores das grandes multinacionais da Indústria Fonográfica chegou ao seu patamar mais alto. Depois de vários processos contra usuários que compartilham música via Internet através das redes peer-to-peer, as majors resolveram testar a inteligência dos internautas e consumidores da música digital. O texto abaixo foi retirado do site da ABPD (Associção Brasileira de Produtores de Discos), entidade que representa as 4 grandes gravadoras aqui no Brasil. Trata-se de um programa que pode ser baixado gratuitamente e, quando instalado, fará uma varredura completa dos arquivos do seu computador, identificando e removendo os conteúdos considerados "ilegais". Além disso o programa removerá automaticamente todos os programas "não desejados" de trocas de arquivos do seu computador. Lindo isso né? Finalmente encontraram a solução para a pirataria. Nós, usuários, só temos a agradecer a essa brilhante idéia. Obrigado, ó Grande Indústria. Nós os ajudaremos a ficar cada vez mais ricos e finalmente sair desse buraco onde se encontram.

Controle-se para não rir muito.

Léo Castro

Abre aspas...
O PROGRAMA ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD, EM PORTUGUÊS, NO SEGUINTE ENDEREÇO: http://www.ifpi.org/dfc/downloads/dfc.html

Os amantes da música que desejam navegar com segurança e legalmente na Internet podem conseguir aqui um programa totalmente grátis que evitará que o seu computador seja utilizado na troca ilícita de arquivos de música e filmes protegidos pelas leis de Direito Autoral.

O Digital File Check (DFC) (Checagem de Arquivos Digitais) é uma ferramenta educacional simples que procura orientar os usuários de computadores. O programa é útil para remover ou bloquear qualquer programa indesejado de “troca de arquivos”, geralmente usados para distribuir de maneira ilegal os arquivos protegidos. Permite também ao usuário deletar a música e os arquivos de vídeo protegidos das “pastas compartilhadas” do computador, de onde eles são geralmente trocados na Internet. Finalmente, realiza um inventário simples de toda a música, filmes e arquivos de fotos no computador do usuário.

O DFC é uma ferramenta para todos os usuários de computador e também para as empresas. Pode ser especialmente útil para os pais que desejam estimular os seus filhos a curtir a música na Internet de maneira responsável. É totalmente grátis, voluntário e somente para o uso privado e não fornece nenhum indício às organizações envolvidas na luta antipirataria.

O que o Digital File Check vai fazer:

Identificar e desinstalar ou bloquear com facilidade os programas não desejados de troca de arquivos o do tipo P2P do seu computador. Certos programas P2P podem danificar ou tornar o seu PC mais lento e podem ser utilizados para comerciar arquivos ilicitamente.

checar seu computador e remover qualquer arquivo musical, filme ou imagens que tenham sido copiadas ou distribuídas sem a sua autorização ou sem permissão dos titulares de direito.

Fazer um inventário simples de toda a música, filmes e imagens armazenadas no seu computador.

O Digital File Check é uma ferramenta gratuita para uso privado no seu lar e quando você quiser – não oferece nenhum indício para os grupos antipirataria ou as autoridades.

Uma descrição mais detalhada do programa pode ser encontrada no arquivo de “Ajuda” do programa e consta em anexo e as dúvidas mais freqüentes são respondidas ao lado.

... Fecha aspas.


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Dica!

www.protonradio.com

Não sei absolutamente nada sobre essa rádio, ou melhor, a única coisa que posso dizer é que toca música eletrônica de QUALIDADE, 24h...Underground total.
(Obs.: essa é apenas uma opinião particular.)

Abraço a todos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Uma viagem pela música pop...

As músicas que fizeram sucesso alguns meses atrás, em uma mistura maluca que virou uma polka divertida. By Weird Al Yankovic




Já repararam como os "hits" são cada vez menos duradouros nos últimos tempos?

É o fim da alienação provocada pelos meio de comunicação de massa. Viva a Liberdade de Escolha. The Long Tail Lives

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

É correto proibir a existência da maconha? ...e o seu consumo?

O endereço abaixo é de um texto da SuperInteressante de 2002 sobre a maconha, encontrado na comunidade História das drogas (Orkut). Vale a pena ler!

http://www.fernandosantiago.com.br/maconh2.htm

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pára Tudo!!!

Deu na Rockwave...


Parceria entre Nasi e a Banda TAO

A Banda Tao alcançou sucesso absoluto na turnê de 2007 no sul da Bahia. Inclusive com a conquista de um novo amigo, Nasi (ex-vocal do Ira!), dessa amizade surgiu uma nova parceria: Nasi tem convidado a Banda TAO para apresentações em casa noturnas de São Paulo, assim como Bourbon Street, Kazebre Rock Bar, Cabaret Galpão, e de Belo Horizonte. No dia 18 de outubro a Banda Tao vai tocar com Nasi em Ribeirão Preto, clique aqui pra saber mais sobre o show.


Cheguei a essa notícia meio por acaso. O link tava no meu iGoogle. No início achei que pudesse se tratar de outra Banda TAO. Mas logo descobri que realmente era verdade: a banda que marcou a minha adolescência nas noites de Sexta do American Bar da A.B.C.R.S. de Sertãozinho em parceria com um dos maiores ídolos do rock brasileiro. Estou muito "orgulhoso" de certa forma.. não sei se orgulho é a palavra certa. Mas é o rock do Interior mostrando do que é capaz.
Pra completar, a banda TAO, se não me engano, tem origem em São Carlos. O guitarrista Digão, também integrante da banda Malagueta, ainda dá as caras sempre aqui pela cidade. O Batera, Vara, foi professor do Rômulo (ex- Metal Icarus e Louco Vera... afff). O baixista, Gordo, tem uma das vozes mais legais do Rock n´Roll. E agora, junto com Nasi, o Wolverine Valadão Rodolfo, eterno vocalista (embora ex) do IRA!... HISTÓRICO.
Pena que acho que não vou poder assistir... mas, pessoal de Sertão e Ribeirão... Esse show é imperdível. Curtam por mim...

Léo Castro

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eu prefiro ser...essa metamorfose ambulante!

A religião convenceu mesmo as pessoas de que existe um homem invisível - que mora no céu - que observa tudo o que você faz, a cada minuto de cada dia. E o homem invisível tem uma lista especial com dez coisas que ele não quer que você faça. E, se você fizer alguma dessas coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumaça, e de tortura e angústia, para onde vai mandá-lo, para que você sofra e queime e sufoque e grite e chore para todo o sempre, até o fim dos tempos...Mas Ele ama você!
[George Carlin]

Citação do capítulo 8 do livro Deus, um delírio, de Richard Dawkins.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A válvula de escape dos futuros formadores de opinião do nosso país.

Materinha que saiu no São Carlos Agora sobre o Corso 2007. Dica do Itatiba.


Corso do Tusca arrasta 25 mil universitários

Muitos estudantes tiveram de ser socorridos por causa da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas

A abertura da 28º edição da Taça Universitária de São Carlos o Tusca, reuniu na noite de quinta-feira mais de 25 mil pessoas entre estudantes universitários da cidade e de todo país que ao som do trio elétrico percorreram cerca de quatro quilômetros pelas principais ruas dos bairros, Jardim Paulistano, Parque Delta, Distrito Industrial e Jóquei Clube.
A saída aconteceu do Caaso (Centro Acadêmico Aramando de Salles Oliveira) no campus I da USP e seguiu até os campos do Clube Jóquei (antiga Genarex) localizado no final da rua Rio Amazonas. No local os milhares de universitários dançaram e pularam até às 2h30. Durante o trajeto centenas de estudantes embriagados desmaiaram e ficaram jogados nas ruas e calçadas. O Parque do kartódromo ficou lotado de universitários que sequer conseguiam ficar de pé. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do centro e SMU da Santa Casa tiveram problemas para atender tantas pessoas embriagadas e algumas drogadas. O SAMU não conseguiu atender com suas ambulâncias a todos os chamados. Viaturas da Polícia Militar, da concessionária Triângulo do Sol e até da Defesa Civil, foram utilizadas para transportar estes jovens até as unidades de saúde. A UPA do centro sofreu um colapso por volta das 22h,tamanho o número de universitários que estavam deitados nas enfermarias, aguardando o “fogo” baixar.
Mas nem tudo foi negativo na abertura do Tusca. A maioria dos universitários atendeu as orientações dos organizadores do evento e não provocaram transtornos aos moradores e nem ao patrimônio público, bem diferente do que aconteceu nas edições anteriores. A Polícia não registrou nenhum incidente mais sério contra o patrimônio público ou privado. Apenas algumas árvores foram quebradas. Mesmo no Parque do kartódromo que concentrou os estudantes após a saída da USP, poucos danos foram verificados.
Os organizadores também procuraram da melhor forma atender a todas exigências acordadas com a Prefeitura Municipal, principalmente em relação ao horário de início e término da festa. O corso começou a deixar o Caaso às 18h30 e antes das 21h30 os milhares de estudantes já estavam no interior do Clube Jóquei. O som foi desligado antes das 3hs e mesmo com uma multidão nas ruas, poucas ocorrências foram registradas, Ontem de manhã algumas moradoras reclamaram um pouco da bagunça. A principal revolta delas era com relação à urina e vômitos nas portas de suas casas.
Início - O Corso saiu às 18h30 da USP e seguiu por uma rua lateral ao Parque do Kartódromo. A animação ficou por conta do trio elétrico com a banda Cascabum. Nos primeiros quarteirões já era possível verificar que muitos universitários não iriam agüentar chegar até o destino final. No Parque, eles se aglomeraram novamente onde permaneceram por cerca de 20 minutos. Em vários momentos o locutor do trio-elétrico pedia para que os participantes não depredassem bens públicos e que aproveitasse a festa para que ela não acabasse.
Depois os universitários subiram a rua Iwagiro Toyama até atingirem o pontilhão que passa em baixo da rodovia Washington Luís. Neste local estava prevista a passagem dos estudantes somente pelo pontilhão, porém uma parte pegou uma rua paralela e atravessaram a pista pela passarela. A Polícia Militar e Rodoviária, só acompanharam a travessia que ocorreu sem maiores problemas. Foram 50 minutos de travessia pelos dois pontos.
Problemas – Só que com a passagem da multidão, centenas de estudantes começaram a desmaiar pelas ruas. As linhas telefônicas do 192 ficaram entupidas de ligações de pedidos de remoção destes jovens. As ligações eram feitas por populares e pela própria Polícia Militar que também auxiliou em algumas remoções. Os corredores da UPA do centro ficaram lotados, os universitários chegavam nas viaturas do SAMU, Resgate dos Bombeiros, carros particulares e também de alguns funcionários públicos municipais, táxi e até com a viatura da Defesa Civil que foi acionada de última hora para apoiar nos trabalhos. Curiosamente as viaturas da Guarda Municipal não foram empregadas no auxílio destas remoções, apesar da demanda. Segundo apurado, os guardas não estavam autorizados a prestarem este tipo de apoio.
As cenas presenciadas nos corredores e salas da enfermaria da UPA do centro eram lamentáveis, estudantes desorientados, desacordados, muitos deles deitados no meio de suas próprias urinas e vômitos. Responsáveis pela unidade não sabiam mais o que fazer com tantos estudantes, muitos deles de outras cidades e sem identificação. A situação estava tão critica que até o secretário de Governo João Muller esteve na unidade para verificar pessoalmente o drama que estava sendo vivido pelos médicos plantonistas, enfermeiros e atendentes. A população que procurava a UPA ficou espantada com o volume de estudantes deitados nas salas. A situação só se normalizou por volta da meia noite, quando os universitários começaram a se recuperar e foram levados por uma Kombi da Prefeitura Municipal. No período das 18hs da quinta-feira até às 7hs de ontem 170 estudantes foram atendidos na UPA. Foram realizados 38 curativos, 17 suturas, 125 verificação de pressão arterial, 33 destro (verificação de açúcar no sangue) e 44 aplicação de soro com glicose na veia. Durante este período o SAMU disponibilizou cinco viaturas básica e uma UTI permaneceu de plantão. As ambulâncias realizaram 65 atendimentos. A Kombi utilizada fez 43 remoções da unidade para os locais onde estes estudantes estavam hospedados.
Na Santa Casa a situação também foi semelhante, a princípio o hospital não pretendia atender pessoas oriundas da festa, mas devido à sobre carga de pacientes na UPA, passou a atender os universitários. De acordo com a gerência da Santa Casa das 18 às 7hs, foram realizadas 56 consultas, 30, foram de jovens que estavam participando do Corso.
Polícia – A Polícia Militar empregou seus pelotões de Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motos), Força Tática e Ronda Escolar. Alguns policiais do serviço administrativo também foram escalados. Junto com os agentes de trânsito e algumas motos da Guarda Municipal, os policiais orientaram o trânsito por onde o Corso passava. O comandante da 1º Companhia, capitão Samir Gardini, informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada pela PM. As maiorias das solicitações eram para socorrer estudantes embriagados. Na parte administrativa alguns veículos foram recolhidos ao pátio da Ciretran e outros multados por irregularidades no trânsito.
Governo – O secretário de Governo, João Muller, disse que acompanhou a festa de perto e pode observar que o Corso tomou proporções gigantescas para a estrutura disponível hoje na cidade. “Realmente é um evento muito grande para a cidade de São Carlos, acompanhamos de perto o trajeto, cumprimos o horário estabelecido, mas o volume de pessoas é muito grande, percebemos duas coisas, primeiro, o alto índice de alcoolismo, isso traz uma demanda muito grande para a cidade, apesar deles terem montado uma enfermaria, percebemos que se a cidade não colocar a disposição todo seu efetivo não conseguimos dar conta de socorrê-los”.
Outro segundo detalhe observado por Muller foi o fato dos estudantes terem feitos suas necessidades fisiológicas nas ruas em frente às casas da população. “Prestamos atenção nesse fato das pessoas fazerem suas necessidades ao longo do percurso, isso são coisas que quisemos acompanhar de perto, eu agora vou levar ao conhecimento do executivo para que no ano que vem nós não autorizemos mais esse evento”.
O secretário de Governo admitiu que festa a cada ano vem apresentando um aumento considerável no número de participantes e que hoje a cidade não dispõe de meios para prestar o suporte necessário. “Infelizmente é muito grande essa festa e nós não temos a estrutura suficiente para comportar uma festa dessa na cidade de São Carlos”, finalizou.

Aqui estão alguns comentários que rolaram sobre a notícia. Vale a pena visitar o link pra ver os absurdos que foram postados, tanto a favor quanto contra o Corso. As fotos também são legais. Mostram alguns estudantes em estado de "miséria" esperando atendimento nos postos de saúde da cidade.

Sinceramente 26/09/07 21:50h
Sinceramente isso é uma pouca vergonha...enquanto
pais estão do outro lado do estado ou do país achando
que seus filhos estão ralando para ser um
profissional bem sucedido eles estão fazendo uma
zorra em nossa cidade esse evento devia ser proibido
faz tempo onde já se viu...isso não é diversão isso é
vandalismo esse povo não respeita ninguem tiram a
roupa e ficam nus no meio da rua sem se importar com
quem esta ao lado...além da enorme quantidade de
droga que eles usam...sou morador do cruzeiro do sul
e vejo centenas desses alunos da USP e Federal vindo
buscar droga aqui nas bocas, eles deixam o carro de
fronte minha casa e vão a pé até a boca de fumo,
depois se drogam e saem fazendo esse anarquismo que a
gente vê...PROIBAM ESSA BAGUNÇA!!!

Cassia 26/09/07 12:16h
Quanta asneira se escreveu aqui!!! Desprezo aos
"peões" que sustentam a economia da cidade,
arrogância e ignorância por parte de estudantes que
se dizem universitários, mas que ainda mijam nas
calças!!!Eu estava caminhando no kartódromo no
momento que passou esse inferno do Tusca. Uma visão
do inferno! Todos estavam depredando e sujando o
ambiente onde passavam (quebrando árvores, jogando
garrafas e copos pela rua, trepando em postes),
estavam bêbados e imundos, e atrapalharam a caminhada
de mais ou menos 90 pessoas que estavam ali no
kartódromo. Simplesmente invadiram nosso ambiente.
Isso sem contar nos coitados dos vizinhos, os "peões"
que acordam cedo pra trabalhar, pra limpar a sujeira
que o tusca deixou, que tiveram que suportar aquela
barulheira infernal até tarde da noite! Por favor,
não cometa a imbecilidade de comparar o tusca com a
festa de Barretos! Totalmente nada a ver meu amigo!
Se liga palhaço! Volta pra sua cidade e se realiza,
sendo chefinho de algum peão!


link: http://www.saocarlosagora.com.br/?area=noticias&nid=282

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Sete chaves...

A sete chaves.

A sete chaves meu coração te guarda;

Guarda o beijo, o olhar, o sorriso, o perfume;

Guarda todos os momentos, sejam simples ou complexos;

A sete chaves meu olhar te prende;

Prende teus gestos, tuas expressões, teus movimentos;

Prende todos os acontecimentos, sejam banais ou essenciais;

A sete chaves meus braços te protege;

Protege de seus medos, de suas inseguranças, de seus perigos;

Protege de todos males, sejam iminentes ou longínquos;

A sete chaves guardo você e todos os nossos momentos;

Guardo as conversas, as trocas de olhares, as expressões;

Guardo, o presente, o passado e o futuro;

Guardo, o agora, o ontem e o porvir;

Guardo – me a sete chaves, só para você;

Guardo – te a sete chaves, só para mim;

Guardo – nos a sete chaves, só para nós;

A sete chaves, te quero, te desejo, te curto;

Guardo-te a sete chaves, pois não quero te perder;

Guardo – me a sete chaves, pois não quero me perder;

Guardo – nos a sete chaves, para sermos só um do outro;

A sete chaves, simplesmente sou só teu.

Bernardo Magalhães - 15/09/2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Minha tentativa de poesia...

Ode ao Novo

Tudo que somos é parte de tudo que fomos
daqui em diante só seremos o agora e o depois
sem a pretensa sensação de deixarmos pra trás
sutilezas e ranhuras de um caminho passado

Por linhas tortas e desmetrizadas
Faço proveito da licença poética que me desobriga
e levanto em louvor à novidade
que se balança como o pêndulo que move o mundo.

Engano pensar que o novo é preterível
a qualquer anti-idéia infanticida de resignação
O depois já tomou conta do antes
o novo um dia já foi velho
mesmo sem querer, o velho
acreditar num Mundo Novo

Ensina-me a tatear as paredes desse quarto escuro
mas não me ilumina, não me mostra desguarnecido
deixa meus pés sentirem a segurança do próximo passo
faz-me ciente de minha inconstância

Mundo Novo, que quando vejo já tem ido
perde logo o viço em favor de um novo rebento
Mundo Novo, sempre Novo
não me permita saber decerto onde nascerá o sol de amanhã
esmurra o ponteiro do meu Norte e deixa soprar o vento do acaso



Léo Castro



sábado, 15 de setembro de 2007

O escuro.

Tenho medo do escuro;

No escuro habitam todos os meus medos;

Tenho fascínio pelo escuro;

No escuro habitam todos os meus sonhos;

Tenho duvidas sobre o escuro;

No escuro habitam todas as minhas incertezas;

Tenho vontade do escuro;

No escuro posso me esconder, e desaparecer;

Tenho que enfrentar o escuro;

No escuro está meu alvo, minha vontade, minha decisão;

O escuro ainda me põe medo;

Mas é no escuro que está minha felicidade;

É no escuro que eu vou entrar;

É no escuro que eu vou lutar, provar, conquistar;

Se no escuro eu me perder;

É no escuro que eu vou me achar;

É na escuridão do meu escuro, que eu te procuro;

É no escuro, que vou carregar sem soltar quem estiver comigo;

Mesmo que venham monstros e pesadelos, eu não vou soltar;

Foi no escuro que te encontrei;

É no escuro que eu vou te buscar;

No escuro é onde vou lhe mostrar;

É no escuro que vamos voltar a sorrir;

No meu escuro, eu não sei desistir;

Mesmo que algum dia o escuro vire luz;

Lembrarei que foi no escuro que te encontrei;

E foi o escuro que me formou, e eu formei o escuro;

Eu sou o escuro, eu sou a luz;

Posso ascender qualquer escuro;

E nenhum escuro é capaz de me deixar totalmente apagado...

Bernardo Magalhães - 12/09/2007


Para, a pessoa mais especial que na "escuridão do meu escuro eu procuro..."

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Siri News!!!!

Estava eu a trabalhar duramente aqui no Departamento, quando meu irmão Juca (vulgo José Cláudio) me liga esbaforido dizendo que havia visto na Internet um vídeo assaz comprometedor.
Acompanhem o grupo de rapazes já com o teor alcoólico no sangue um pouco além do recomendado executando a Dança do Siri durante o FEA Festival que rolou no dia 25 do último mês, na cidade de Cravinhos.
Em ordem, o elenco de loucos: Caio (Bixão), Neto, Eu (no fundo), Juca (a frente) e Davi (que não dança, mas dá uma bela jogada pro lado com a cabeça)
Não podemos esquecer que também estavam na festa pessoas ilustres como o Vinas, Drela e o Marcelo (direto do Cash Management do Santander) e Réa (direto de Floripa, ou Jundiaí, ou Sertãozinho, sei lá)


Acompanhem... com direito a trilha sonora e tudo.




link: http://hiperbalada.canaldacidade.com.br/natv.exb.php?id=443

Nossa cara, nosso povo, nossa música.


Como definir a cara da música do Brasil? Isso é possível? Acho que não. Talvez seja tão difícil como tentar descrever um brasileiro típico. Fisicamente mesmo. São tantos tipos, cores e raças, que acredito não ser sensato tentar definir um ou outro. Por exemplo, se dissessemos que o brasileiro típico é o negro do morro que descendendo dos negros escravos continuam sua luta contra a exclusão social, provavelmente estaríamos sendo injustos com o caipira do interior que é fruto de tantas matrizes européias, misturados com índios e por aí vai. Falar o quê dos típicos sulistas, ou então dos nordestinos? Qual é a cara do brasileiro então? Não é difícil, por exemplo, definir a cara de um argentino com seus cabelos pretos quase longos, narizes compridos e queixos alongados. Ou então, um alemão com sua cabeleira dourada e bochechas avermelhadas. Ou um Boliviano, um mexicano, um italiano, etc. Talvez esse comentário possa parecer precipitado, mas é o que sei e o que sinto, tendo nunca saído do país e conhecendo essas culturas apenas pela televisão ou pela Internet. Mas o brasileiro ainda assim, para mim, não tem cara, tem caras.
Enfim, nesse Brasil de vários brasileiros típicos, a música também não pode ser definida como "a música do Brasil". São tantos traços culturais, tantos ritmos, tantos grooves que talvez não seja justo considerar o samba como a música do Brasil, até mesmo porque antes de ser "Samba" no Brasil, ele era "Semba" em Angola. Talvez a Bossa Nova? O Frevo? A moda de viola? O Forró? O Baião? Enfim, não vou ficar aqui tentando achar a música que tenha a cara do Brasil. Basta dizer que a nossa música também é multifacetada.
Acho que uma das principais razões para explicar isso, fora as dimensões continentais do nosso território e toda a diversidade cultural, talvez seja a capacidade que o brasileiro têm de executar tarefas criativas como a música (estou me contradizendo ao generalizar essa característica do brasileiro, mas é inegável a criatividade do nosso povo). Posso exemplificar isso. Alguém já viu um brasileiro tocando Jazz, ou Blues? Pois é, tocam tão bem quanto os inventores do Soul, os americanos. Diria que até melhor, pois não se contentam em apenas copiar esses estilos e acabam incorporando elementos da música do Brasil sem deixar de lado legitimidade dos grandes instrumentistas americanos. Mas alguém já ouviu um americano, ou europeu, que seja, tocando samba? Sambando então, nem se fala. Essa capacidade de se adaptar e incorporar estilos do músico brasileiro acaba criando essas diversas faces da nossa música. Muito além de simplesmente incorporar estilos, o músico brasileiro tem enorme sensibilidade para os elementos do dia-a-dia (generalizando novamente), talvez por que viva mais intensamente e calorosamente as situações do cotidiano , a ponto de conseguir aflorar essas nuances na sonoridade de sua música.
Sendo assim, talvez, melhor do que definir a cara do brasileiro ou então a cara da música brasileira seja mais sensato falarmos na personalidade do brasileiro e da música brasileira, duas coisas intimamente ligadas já que a música brasileira é feita por brasileiros e vice-versa (vice-versa sim, afinal, a música brasileira faz os brasileiros). O brasileiro é muito mais conhecido pelo seu gingado, criatividade, simpatia, intensidade, blá blá blá... do que pela cor da pele, dos olhos e tamanho do nariz. Assim como a música brasileira também pode ser bem melhor definida se considerarmos aspectos mais subjetivos e não apenas dimensões estéticas.
Nem samba, nem frevo, nem MPB, nem bossa, nem maracatu, nem baião, nem moda de viola, nem nada. A música brasileira é muito mais que isso. É a cara do nosso povo, a cara de cada povo do nosso povo. Desde o ritmo do mangue beat, até a melancolia da Bossa Nova, nossa música tem a nossa cara. Não fisicamente, mas essencialmente.

domingo, 19 de agosto de 2007

E se eu lembrar que a vida é um processo material?

É bom ou ruim saber que a vida se formou?
Depois que a Terra se congelou a partir de um resto de explosão de supernova, há poucos bilhões de anos, não há espaço para a ação divina. Para mim soa como falta de conhecimento ou falta de vergonha aceitar a idéia de um projetista para o conjunto de reações químicas desnorteantemente complexo que produziu, há mais de 80 milhões de anos, o cérebro dos mamíferos e que expresso na forma humana depende de computadores de silício e ainda se apaixona.

Tenho dúvidas se a razão me permite aceitar a existência de uma entidade inexplicável, mas que tem a capacidade de criar e permitir que uma mísera unidade na Terra nos confins do Sistema Solar de uma curvinha da Via Láctea traia ao chamado Deus.

Se devo venerar a quem me permitiu existir e me manter, eu canto um hino em amor às bactérias, fungos e protozoários. De acordo com Sorin Sonea e Maurice Passinet em A New Bacteriology,1983: “Se as bactérias tivessem sido descobertas em Marte, sua descrição teria sido muito mais dramática e o caráter bizarro de sua história natural, que amiúde se assemelha à ficção científica, não teria passado despercebido”.

E sei que minha única esperança deveria começar por ser ter meus átomos de carbono (aqueles lá localizados nos aminoácidos das minhas proteínas PrPsen, que são abundantes nos corpos celulares dos meus neurônios localizados na porção da massa cinzenta do meu neopálio, ou também chamado cérebro superior ou racional dos novos mamíferos, o responsável tanto pelas nossas tarefas intelectuais como a consciência da própria existência- ahhh pra que será que ela serve?- enfins) os carbonos incorporados por alguma bactéria cabulosa metabolicamente super dotada como a proteobactéria Vibrio fischeri, que além de gentilmente ter nos concebido direito de vincularmos sua imagem ainda consegue brilhar no escuro. Essa sim deveria ser a primeira esperança de qualquer um que sofre da doença que é morrer um dia.

E quanto àquela regiãozinha do nosso encéfalo, neopálio, ela é uma das últimas aquisições evolutivas adquiridas e permitem ao homem tanta habilidade... inclusive a de mentir para si próprio... reencanação, espítitos... sei não.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A alegoria do palhaço

Pra você é que eu cantei, nunca quis argumentar
Em você me encantei, pra nunca mais me ver chorar
Já que não está mais assim
e se está tarde eu acordei, o Sol manda eu pensar em mim,
edificar a arte que eu derrubei.

Fiz de ti um fantoche meu,
quando te perdi,
o teatro cedeu, a arte não quis mais se apresentar.
Estou aqui, atrás das cortinas, esperando o público voltar.

Eu sei, já não estou mais afim de ver passivo a banda passar,
sendo um mero pierrot dançando frevo fora do ar. Quero
voltar à sintonia
Voltar a ter o seu amar,
abrir meu peito e as cortinas, pro meu teatro eu reestrear,

O palhaço enfim, poderá descansar.

domingo, 12 de agosto de 2007

Psiké Deloun!

Sempre ouvimos dizer que um dos segredos é enchergar o lado bom...Mas por que então nunca ouvimos comentários bons de Hitler, ou pelo menos do seu lado positivo? Por que depois de toda a reclamação também não citamos algum aprendizado?
Cada vez mais minha vida se torna uma constante preocupação entre levar em consideração isso ou aquilo, o bem ou o mal...Inteligência Maior, seria tão feliz se convivesse apenas com pessoas positivas! Mas aceito o desafio, aceito o desafio de entrar em contradição com as pessoas que mais adoro nesse mundo.. Aceito o desafio de acreditar que o maior exemplo conviveu com as pessoas mais desprezadas de sua época, e ainda por cima foi o ser mais odiado em vida! Pelo menos no ocidente, onde tudo é consumo, tudo é culpa do outro, tudo é motivo de desânimo, todos falam e poucos fazem.. Inteligência Maior, por favor, ilumine o meu caminho rumo ao bem..Por favor, me espanque se necessário para voltar à luz! Acredito em vida eterna e constante progresso, acredito que nada está errado nesse mundo, se existe é porque assim é necessário..E se na minha caminhada eu ser a minha única companhia, que assim seja, só não quero uma consciência carregada de culpa..Por favor, Inteligência Maior, me dê forças para aceitar o não direito ao sofrimento por causa externa, existindo esse apenas como consequência de atitudes errôneas da minha pessoa..E que a única preocupação seja procurar o verdadeiro bem que existe no mal..

"..o que mata o homem não é aquilo que entra em sua boca, e sim o que sai de sua boca, pois, o que sai da boca vem do coração."

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Mais links de e-music...

Comunidade Okabaka Psy Trance - Um dos integrantes desse projeto é o Wagnim, batera da banda Chavala Talhada.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32706755

Comunidade Electro-Prog Download - O som que está mais em evidência aqui na região. R$
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28892735

Comunidade Progressive Sounds Research - Trance/Electro/House.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4662082

Comunidade Dark Psy Trance Download - Macaaabraa!!!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=22588477

Comunidade Chill Out Download - Extremamente relaxante, paz total!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27913924

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Para os amigos daqui!

http://www.youtube.com/watch?v=CJMS16Cb3m0

Clipe:

Chavala Talhada - Numa nice

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sábado, 4 de agosto de 2007

Aos poucos...

Aos poucos, eu... Aos poucos, nós...

Aos poucos, a escuridão da noite dá lugar a luz do dia;

Aos poucos, o frio do inverno dá lugar ao calor do verão;

Aos poucos, o medo de tentar dá lugar à vontade de ganhar;

Aos poucos, a tristeza de uma lágrima dá lugar a alegria de um sorriso;

Aos poucos, o meu mundo se transforma em nosso mundo;

Aos poucos, a minha incerteza dá lugar a nossa certeza;

Aos poucos, a minha vontade se resume a você;

Aos poucos, meu amor se torna seu amor;

Aos poucos, nossa história se forma;

Aos poucos, nosso amor nasce;

Aos poucos, eu sou você;

Aos poucos, somos nós;

Aos poucos, você;

Aos poucos, eu;

Aos poucos;

Nós...

Bernardo Magalhães – 24/07/2007

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Aquecimento pra quinta-feira...

Pelvs

pelvs2006-pista-2.jpg
Pra começar, não foi formada: se formou. Quatro amigos que curiosamente não se conheciam mas estavam pensando música de um jeito parecido. Gustavo Seabra, Dodô, VRS Marcos e Rafael Genu. Sem instrumentos definidos a não ser no palco, quando assumiam, respectivamente, guitarra e voz, bateria, guitarra e baixo. Os três primeiros tinham acabado de sair (estamos no começo da década de 90) de uma experiência meio MPB, meio etérea, meio elétrica, chamada Verve. Deixaram a Verve para experimentar novos passos. A paixão pelo estúdio foi a primeira coisa que notaram em comum. Ensaios eram menos frequentes que as gravações ou estudos de músicas. No entanto, pouca coisa foi lançada. Três fitas-demo e um álbum independente. O que permanece escondido nem eles sabem: o intuito não era registrar, era tocar.

Logo na primeira demo a banda resolveu adotar o nome que seria o de todas as suas produções até o primeiro disco: Peter Greenaway’s Surf. Funcionou como um slogan da campanha que começou com nove músicas na demonstração inicial, 21 na segunda fita - esta intitulada Peter Greenaway’s Surf - Summer Version - e o mesmo número de faixas no vinil que também virou CD (Rock It! / 1993).

pelvs 1997 praia.jpg Ao contrário do nome, o som da banda mudou bastante neste rápido período de 92 a 94. O começo confuso refletia em barulheira semi-esquizofrênica. Mas a tendência para o lado da melodia aumentou e, por conseguinte, outras fronteiras tiveram que ser descobertas. A melodia ganhou espaço nas suas mais variadas manifestações, da preocupação lírica de Lloyd Cole à simplicidade feroz de Lou Reed.

Durante o ano de 95 o time ficou com um a menos. VRS Marcos teve que deixar a banda e passou a não-se-dedicar ao seu projeto Aerowillys. Atrasar o Aerowillys significava apenas atrasar a si mesmo. Ao mesmo tempo, VRS tornou-se sócio do midsummer madness, que viria a ser a nova gravadora da Pelvs por volta de 1996. Na banda, o resultado da saída de VRS foi uma nova demo no final de 96 - mm21: Bric a brac between aspirins - com faixas inéditas e novas versões (acústicas) de músicas antigas, do álbum Peter Greenaway’s Surf e das duas demos homônimas.

Era o prenúncio de um novo disco. Gustavo e Dodô construiram o Estúdio Freezer. Lá, a PELVs gravou seu segundo álbum, Members to Sunna (midsummer madness, 1997) de produção própria e que mostra uma nova cara para a banda: mais motivada para traçar seu próprio caminho.

Com uma pontualidade digna de Copa do Mundo, em 2001 eles voltam a invadir a nossa praia: nem tanto ao mar, nem tanto à terra, com Peninsula (midsummer madness) a PELVs alcança a maturidade. As composições atingiram o grau de requinte que já se anunciava em Members, mas sem abrir mão dos ganchos pop do primeiro disco. Atentos à lição de Alan Ginsberg (“o método deve ser a mais pura carne / e nada de molho simbólico”), a banda usa os recursos do estúdio Freezer não como um fim, mas como instrumento para lapidar ainda mais as canções. Outro fator que auxiliou a gestação de um trabalho tão bem resolvido é que, na contramão do “downsizing” adotado pelas empresas modernas, a PELVs havia aumentado de tamanho: agregou à sua formação o guitarrista Gordinho e o trompetista Pedro Alcoforado (que também ajudam nos vocais), além do baterista Ricardo Mito. Arriscada a se tornar um “projeto” do baixista Rafael Genu e do guitarrista, vocalista e compositor Gustavo Seabra quando Dodô, após o lançamento de Members, pendurou as baquetas, hoje a PELVs é novamente uma banda, mais entrosada no palco a cada dia que passa. Além do próprio Dodô (que canta “Acid A.L.”, composta por ele), participa ainda de Peninsula outra figurinha carimbada da indielândia carioca: Beatriz Lamego (do Stellar), responsável pelos vocais da deliciosa “Ricardo”, que encerra o disco.

Peninsula rendeu excelentes críticas. O jornalista Alexandre Matias, escrevendo para a finada revista Frente, o listou como um dos 20 discos independentes brasileiros mais importantes. No Correio Braziliense, Carlos Marcelo escreveu que o disco chegava “próximo a perfeição”. Até o hypado Lúcio Ribeiro cedeu umas poucas linhas em sua coluna na Folha de SP para dizer que o “grande toque brazuca” era o “rock’n'roll bem feito” da Pelvs. Peninsula também rendeu boas viagens: a Pelvs foi pela primeira vez ao Nordeste, tocar com Teenage Fanclub em Recife; viajou também pelo Sul abrindo todos os shows da turnê do Luna.

Pelvsbh3.jpgPedrão deixou a banda para tocar com BNegão. Gustavo gravou com Dodô o projeto Pessoas do Século Passado (Slag/ 2003). Em 2002, com 10 anos de banda, quase lançaram uma caixa com 3 CDs de músicas extras. A caixa virou lenda quando as músicas novas começaram a entusiasmar mais a banda que levou uns 2 ou 3 anos compondo e gravando para o quarto disco, Anotherspot.

Este novo disco comprova que, às vezes, a regularidade pode ser a maior das surpresas. Na modorra do que se tem convencionado chamar de rock brasileiro, é profundamente espantoso que uma banda carioca formada há quinze anos continue lançando discos regularmente, e que cada um seja mais consistente que o anterior. A PELVs difere das suas contemporâneas porque elas estão mortas e enterradas, e distingue-se da produção recente não só pela qualidade, mas porque é bem difícil imaginar alguma banda nova que venha a desenvolver uma carreira. Talvez porque os neófitos, como todo calouro, ainda tenham a pretensão de se tornarem “grandes”, e nisto apostem suas fichas; a PELVs já se contentou, há muito, em criar uma obra. O que não é pouca coisa.

A produção e as composições de Anotherspot, como sempre, são da banda, com destaque para Gustavo, eterno centro criativo da PELVs. O baixista Rafael Genú é o outro pilar restante da fundação, enquanto Gordinho e o baterista Ricardo Mito são remanescentes da década passada. A banda chega em Anotherspot como um septeto, completo com os guitarristas Daniel Develly e Clínio Jr., além do tecladista André Saddy. Outro componente importante das sessões de Anotherspot foi o veterano engenheiro de som Chico Donghia.

Comunidade da Pelvs no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4840260

Página da banda no MySpace:
http://www.myspace.com/pelvsmusic

Mp3 da banda no site da Midsummer Madness (Clicar com o botão direito e escolher Salvar Link Como...)

texto de Bruno Notre Dame Lewicki adaptado livremente pelo mm (Midsummer Madness).

foto principal por Cadu Pilotto
foto azul Gustavo por Eugênio Vieira

Texto tirado do site da gravadora Midsummer Madness.

Clipes:
PELVs - Backdoor


PELVs - Chica



terça-feira, 31 de julho de 2007

Salve eletrônico!


Para quem tiver interesse em conhecer um pouco da produção contemporânea de músicas psicodélicas eletrônicas dos artistas mais queridos pela galerinha que já se permitiu a essa cultura.

No Orkut, comunidade Psy Trance - PTD II:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=22199255


Em Fórum há uma lista gigante de músicas [EP], cds [CD], sets [SET] (seria uma espécie de show do artista, mas apenas mixando músicas, não produzindo-as ao vivo), e alguns dvds [DVD].

Dicas de cds lançados em 2007 (artista = projeto):
Perfect Stranger
Team 18
D-nox & Beckers
Poli
X-noize
Perplex

Por enquanto só... Dúvidas falem comigo: joaovitor.jvf@hotmail.com (msn)

MÚSICA ELETRÔNICA TAMBÉM É PRODUZIDA POR SERES HUMANOS!

Ótima Dica - GROSELHA FUZZ

Groselha Fuzz
02/08, quinta:
PELVS (RJ) + ALMA MATER
DJS: LARIÚ & SINEVAL

local: Penélope Bar (Conde Afonso Celso, 1500)
Convite: R$8,00

CONVITES LIMITADOS!
LOTAÇÃO: 250 PESSOAS
VENDAS: UniLAN
rua São José, 834

Enfim, Ribeirão Preto comporta um coletivo que abre espaço para a música alternativa independente. O Groselha Fuzz teve sua primeira edição em dezembro de 2004 e desde lá já ocorreu em 9 locais diferentes na região e contou com mais de 40 participações entre bandas e DJs convidados. Entre as bandas, algumas já consagradas no cenário independente nacional como o Rock Rockets, Zefirina Bomba e Moptop, também houveram participações da gringa como The Tamborines (Reino Unido), Joe Lally (EUA), e Corazones Muertos (Argentina). Além, é claro, do precioso espaço aberto para bandas da região como The Dead Rocks, Motormama, RDS, Soulstripper, MCquade, Eletrofan, Supertoten, dentre outras muitas.
O Groselha Fuzz também promove quatro bandas das quais seus idealizores também participam. São elas: Alma Mater, Pale Sunday, Cane´s Foot e Interstellar.

Bandas Groselha Fuzz

ALMA MATER http://www.myspace.com/almamaterband

Formada em 2006, a banda segue a escola dos tempos de "Just" do Radiohead e "Blue" do the Verve mas ao mesmo tempo respira o rock inglês moderno como Coldplay, Doves e outras coisas viajantes.
Com o EP "Biodestruct" lançado e alguns shows na região, a banda estará lançando seu cd no primeiro semestre de 2007.

PALE SUNDAY http://www.myspace.com/palesundayband

Formado em 2001 sob influências do indie/pop, Pale Sunday é a banda mais internacional da região.
Com um EP e o disco "Summertime?" lançado pela gravadora americana Matinée Recordings, a banda já participou de um tributo aos Smiths e de uma coletânea do selo espanhol Bubbletone Discos.
Hoje, com nova formação e alguns shows marcados em São Paulo e Paraná, trabalha em novos arranjos e composições.

CANE´S FOOT http://www.myspace.com/cane39sfoot

Camisa flanela, botinas, guitarras e distorção!
Não é Seattle! É Serrana, a cidade da cana-de-açúcar, dos usineiros e das queimadas!
Formada em 2003, a banda mergulha em influências que vão do blues ao rock alternativo dos anos 90, combinando o estilo caipira a shows alucinantes!

INTERSTELLAR http://www.myspace.com/interstellar9

Psicodelismo dos anos 60, levadas punks tribais dos 70, pós–punk dos 80 e o post rock dos 00's.
É desse caldeirão que surgem as composições do trio, antigos amigos que se reuniram em 2005 para fazer músicas despretensiosas e ao mesmo tempo densas.
Em 2006 foi gravado o primeiro EP da banda, com quatro canções, e após alguns shows o Interstellar se revelou uma banda explosiva no palco!

Fonte: MySpace

Confiram as páginas do Groselha Fuzz no MySpace e no Orkut:
http://www.myspace.com/groselhafuzz
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13466174215383385900


Léo Castro

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Que bloco é esse? Eu quero saber...

Maceo Parker - "Pass the Peas"

A Tréplica...

Resposta ao texto de Bigão Rocker, publicado no Jornal MOMENTO ATUAL e também no blog Feira Livre de Pensamentos.


Bigão, você conseguiu uma coisa com tua crítica rasgada e completamente pessoal: deixar meus pais preocupados. Os velhos estão aqui morrendo de medo de você fazer algo contra mim. "Cuidado esse cara pode te reconhecer na rua e fazer algo contra você". Isso é bom, pelo menos isso prova que eles se preocupam comigo, além de também transparecer que eles conseguiram captar a grosseria e baixeza imprimidas em sua publicação. Coitados. Nem sequer sabem o que significa a liberdade de expressão, muito menos o significado do meu ato crítico. Infelizmente você também não sabe. Primeiramente por ter publicado uma crítica baixíssima e unilateral, atacando a mim pessoalmente de forma grotesca sem ao menos publicar o meu texto que foi o causador de tanta ira e fúria do jornalista a quem escrevo. Não me preocupo nem um pouco com as ofensas desferidas como uma metralhadora de adjetivos vazios, que puseram em cheque até mesmo minha maculinidade. Talvez isso nem seja da sua conta. Porém, acho que foi um dos poucos argumentos que deve ter encontrado pra me atingir. Uma pena, esperava uma discussão de igual para igual.
Seguindo o conselho de um grande amigo, não quero levar essa discussão a uma disputa de egos, portanto, tentarei me controlar para não atacá-lo pessoalmente. Peço também desculpas, afinal minha idéia inicial não era causar tanto alvoroço, somente expressar minha opinião quanto sua coluna, que mesmo após tal ato, ainda continua fraca.
Junto com o texto em que você me esculachou, por exemplo, você publicou duas notinhas curtas sobre o DVD de Kurt Cobain e sobre os Workshops que Andreas Kisser ministrará na Inglaterra e que o baterista do Sepultura Jean Dolabella fará em Belo Horizonte (Realmente notícias muitíssimo relevantes para o cenário musical sertanezino. Parabéns). Mas coincidentemente, encontrei as mesmas notas publicadas em um site da Internet (Olha que coincidência). Você pode conferir nesses endereços:
http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/noticias/ultimas.asp?noticiaID=13445
http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/noticias/ultimas.asp?noticiaID=13441
Viu só!?. O engraçado é que você não fez nenhuma referência em sua coluna sobre a autoria das notas, muito menos colocou os links. Você publicou essas notas como se fossem suas. Prova do que citei na primeira crítica, a cópia de textos prontos da Internet (quem diria, a Internet). Que coisa feia hein, Bigãozinho. E pra completar ainda publicou a letra de uma música do eterno Cazuza, "O Tempo não Pára" de 1988, quase 20 anos atrás (o que não me estranha vindo de você), fazendo ligações com a mensagem da música e sua pessoa. Realmente um conteúdo jornalístico interessantíssimo.
Quero reafirmar o que havia dito na primeira crítica: utilize seu espaço em um bom jornal para falar sobre coisas realmente relevantes e que simbolizem a realidade do cenário musical.
Quanto às ofensas pessoais, não responderei nenhuma. Os leitores do blog, já deram alguns sinais da repercussão de tão baixa resposta à minha crítica. Além do que, não conseguiram me atingir. Quanto aos meus "textículos" obrigado por lê-los. Também leio os seus... e também não gosto.
Ah.. em relação ao significado de onanismo, eu realmente não sabia o que era. Como você adivinhou? Mas graças a grande rede de computadores, não foi nada difícil descobrir. Só digitei no Google e a resposta veio instantaneamente. Legal, né? Se quiser conhecer é só entrar lá, tem a resposta para quase todas as perguntas. Quase todas. O endereço é www.google.com.br. E o significado, em bom português é "punheta" ou masturbação. Só poderia ser, vindo de tão leve, alva, voejante e pomposa habilidade de manusear a pena de escreverque só você tem.
Legal o que você disse sobre o rock brasileiro e os meus gostos musicais na infância, os Mamonas, o Bro´z (Rock?!). Eu realmente adorava Mamonas, como a todas as crianças que nos idos de 1995 tinham apenas 11 anos de idade. Isso mostra o quanto sua cabeça está estagnada nas décadas passadas.
E quanto as porcarias que você disse foram criadas, recomendo duas ferramentas que a toda poderosa Internet, como você mesmo diz, nos oferece para conhecer músicas boas e por incrível que pareça atuais. Uma delas é o MySpace (www.myspace.com) e a outra o Last.fm (www.lastfm.com). Você descobrirá facilmente para que servem, é só entrar nos sites. Garanto irá encontrar muitas bandas novas, inclusive com influências fortíssimas dos ídolos velhotes dos anos 80. Que aliás também são meus ídolos.
Deixe-me também esclarecer a história do Fidel. Não se faça de desentendido, amigo. Você entendeu muito bem o que eu quis dizer no meu texto. Você também adora falar sobre a sua habilidade com a escrita e com sua língua nativa (aliás, também sempre achei que você escreve muito bem, o conteúdo é que não me agrada). Usei a figura do velho ditador simplesmente como uma analogia (sabe o que é? procura no Google). Não defendo os mesmo ideais dele e muito menos quero ser um Fidel. E se você entende tanto de luta e tem barba suficiente na cara para poder me rebaixar a tanto poderia ao menos ter a consciência de que a xenofobia é um vírus que avassala populações, vide a hostilidade com que os mexicanos são tratados nos Estados Unidos. Sendo assim, se você odeia tanto assim os europeus, junte-se a algum movimento e expresse suas idéias. Não será aqui em Sertãozinho que conseguirá avanços em seus ideais libertários pró-Fidel. Essa é sua luta?
Mais uma vez estamos recorrentemente falando de assuntos que permearam décadas passadas. Isso é "você", Bigão. E digo isso como leitor, pois sua figura como jornalista é pública e cabível de críticas, e estou no meu direito de criticá-lo mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, já que o que você escreve transparece a sua personalidade e seus traços pessoais. A propria ética jornalistica me dá esse direito. Você também utilizou de seu direito de resposta. Pena que usou esse direito de forma extremamente baixa e sem nem sequer publicar a minha crítica.
Muito bons também os trocadilhos. Apesar de infâmes, mostraram seu humor solitário e homofóbico. Enfim, seu texto me fez abrir um sorriso de orelha a orelha. Foi realmente hilário. Infelizmente esperava uma resposta melhor, mas me diverti bastante.

Que tal, dessa vez, fazer as coisas direitinho? Que tal publicar a minha crítica, a sua réplica e também a minha tréplica? Fique a vontade para publicar meu texto, mas coloque meu nome, por favor (costuma-se colocar os nomes dos autores nas notas também). Se não quiser também não o faça, por favor, fique a vontade. Minha intenção não é conseguir o que você chamou de "alguns minutos de fama", até mesmo porque não é esse tipo de visibilade que eu quero. Conseguirei me sobressair com meu próprio trabalho ao longo da minha vida. Enquanto minha barba estiver crescendo, o reconhecimento surgirá, espero que não seja de maneira apelativa, semelhante à que você se valeu para me esculachar.

E por favor, se me encontrar na rua, não me ataque. Meus pais estão aflitos aqui em casa.


PS: comente aqui no blog também, meu amigo. A Internet nos dá essa possibilidade, enquanto no Jornal, seremos para sempre escravos da opinião dos jornalista. A menos que tentemos expressar nossa opinião através de críticas. Mas, ainda assim os mesmos jornalistas tem nas mãos a ferramenta para responder a altura, ou até mesmo de forma baixa e unilateral caso queira.
Meu e-mail pessoal, é leocastroreis@yahoo.com.br. Adorarei conversar contigo civilizadamente e acabar com essa discussão que parece não ter fim. Pelo bem da música e não de nosso egos.