segunda-feira, 30 de julho de 2007

A Tréplica...

Resposta ao texto de Bigão Rocker, publicado no Jornal MOMENTO ATUAL e também no blog Feira Livre de Pensamentos.


Bigão, você conseguiu uma coisa com tua crítica rasgada e completamente pessoal: deixar meus pais preocupados. Os velhos estão aqui morrendo de medo de você fazer algo contra mim. "Cuidado esse cara pode te reconhecer na rua e fazer algo contra você". Isso é bom, pelo menos isso prova que eles se preocupam comigo, além de também transparecer que eles conseguiram captar a grosseria e baixeza imprimidas em sua publicação. Coitados. Nem sequer sabem o que significa a liberdade de expressão, muito menos o significado do meu ato crítico. Infelizmente você também não sabe. Primeiramente por ter publicado uma crítica baixíssima e unilateral, atacando a mim pessoalmente de forma grotesca sem ao menos publicar o meu texto que foi o causador de tanta ira e fúria do jornalista a quem escrevo. Não me preocupo nem um pouco com as ofensas desferidas como uma metralhadora de adjetivos vazios, que puseram em cheque até mesmo minha maculinidade. Talvez isso nem seja da sua conta. Porém, acho que foi um dos poucos argumentos que deve ter encontrado pra me atingir. Uma pena, esperava uma discussão de igual para igual.
Seguindo o conselho de um grande amigo, não quero levar essa discussão a uma disputa de egos, portanto, tentarei me controlar para não atacá-lo pessoalmente. Peço também desculpas, afinal minha idéia inicial não era causar tanto alvoroço, somente expressar minha opinião quanto sua coluna, que mesmo após tal ato, ainda continua fraca.
Junto com o texto em que você me esculachou, por exemplo, você publicou duas notinhas curtas sobre o DVD de Kurt Cobain e sobre os Workshops que Andreas Kisser ministrará na Inglaterra e que o baterista do Sepultura Jean Dolabella fará em Belo Horizonte (Realmente notícias muitíssimo relevantes para o cenário musical sertanezino. Parabéns). Mas coincidentemente, encontrei as mesmas notas publicadas em um site da Internet (Olha que coincidência). Você pode conferir nesses endereços:
http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/noticias/ultimas.asp?noticiaID=13445
http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/noticias/ultimas.asp?noticiaID=13441
Viu só!?. O engraçado é que você não fez nenhuma referência em sua coluna sobre a autoria das notas, muito menos colocou os links. Você publicou essas notas como se fossem suas. Prova do que citei na primeira crítica, a cópia de textos prontos da Internet (quem diria, a Internet). Que coisa feia hein, Bigãozinho. E pra completar ainda publicou a letra de uma música do eterno Cazuza, "O Tempo não Pára" de 1988, quase 20 anos atrás (o que não me estranha vindo de você), fazendo ligações com a mensagem da música e sua pessoa. Realmente um conteúdo jornalístico interessantíssimo.
Quero reafirmar o que havia dito na primeira crítica: utilize seu espaço em um bom jornal para falar sobre coisas realmente relevantes e que simbolizem a realidade do cenário musical.
Quanto às ofensas pessoais, não responderei nenhuma. Os leitores do blog, já deram alguns sinais da repercussão de tão baixa resposta à minha crítica. Além do que, não conseguiram me atingir. Quanto aos meus "textículos" obrigado por lê-los. Também leio os seus... e também não gosto.
Ah.. em relação ao significado de onanismo, eu realmente não sabia o que era. Como você adivinhou? Mas graças a grande rede de computadores, não foi nada difícil descobrir. Só digitei no Google e a resposta veio instantaneamente. Legal, né? Se quiser conhecer é só entrar lá, tem a resposta para quase todas as perguntas. Quase todas. O endereço é www.google.com.br. E o significado, em bom português é "punheta" ou masturbação. Só poderia ser, vindo de tão leve, alva, voejante e pomposa habilidade de manusear a pena de escreverque só você tem.
Legal o que você disse sobre o rock brasileiro e os meus gostos musicais na infância, os Mamonas, o Bro´z (Rock?!). Eu realmente adorava Mamonas, como a todas as crianças que nos idos de 1995 tinham apenas 11 anos de idade. Isso mostra o quanto sua cabeça está estagnada nas décadas passadas.
E quanto as porcarias que você disse foram criadas, recomendo duas ferramentas que a toda poderosa Internet, como você mesmo diz, nos oferece para conhecer músicas boas e por incrível que pareça atuais. Uma delas é o MySpace (www.myspace.com) e a outra o Last.fm (www.lastfm.com). Você descobrirá facilmente para que servem, é só entrar nos sites. Garanto irá encontrar muitas bandas novas, inclusive com influências fortíssimas dos ídolos velhotes dos anos 80. Que aliás também são meus ídolos.
Deixe-me também esclarecer a história do Fidel. Não se faça de desentendido, amigo. Você entendeu muito bem o que eu quis dizer no meu texto. Você também adora falar sobre a sua habilidade com a escrita e com sua língua nativa (aliás, também sempre achei que você escreve muito bem, o conteúdo é que não me agrada). Usei a figura do velho ditador simplesmente como uma analogia (sabe o que é? procura no Google). Não defendo os mesmo ideais dele e muito menos quero ser um Fidel. E se você entende tanto de luta e tem barba suficiente na cara para poder me rebaixar a tanto poderia ao menos ter a consciência de que a xenofobia é um vírus que avassala populações, vide a hostilidade com que os mexicanos são tratados nos Estados Unidos. Sendo assim, se você odeia tanto assim os europeus, junte-se a algum movimento e expresse suas idéias. Não será aqui em Sertãozinho que conseguirá avanços em seus ideais libertários pró-Fidel. Essa é sua luta?
Mais uma vez estamos recorrentemente falando de assuntos que permearam décadas passadas. Isso é "você", Bigão. E digo isso como leitor, pois sua figura como jornalista é pública e cabível de críticas, e estou no meu direito de criticá-lo mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, já que o que você escreve transparece a sua personalidade e seus traços pessoais. A propria ética jornalistica me dá esse direito. Você também utilizou de seu direito de resposta. Pena que usou esse direito de forma extremamente baixa e sem nem sequer publicar a minha crítica.
Muito bons também os trocadilhos. Apesar de infâmes, mostraram seu humor solitário e homofóbico. Enfim, seu texto me fez abrir um sorriso de orelha a orelha. Foi realmente hilário. Infelizmente esperava uma resposta melhor, mas me diverti bastante.

Que tal, dessa vez, fazer as coisas direitinho? Que tal publicar a minha crítica, a sua réplica e também a minha tréplica? Fique a vontade para publicar meu texto, mas coloque meu nome, por favor (costuma-se colocar os nomes dos autores nas notas também). Se não quiser também não o faça, por favor, fique a vontade. Minha intenção não é conseguir o que você chamou de "alguns minutos de fama", até mesmo porque não é esse tipo de visibilade que eu quero. Conseguirei me sobressair com meu próprio trabalho ao longo da minha vida. Enquanto minha barba estiver crescendo, o reconhecimento surgirá, espero que não seja de maneira apelativa, semelhante à que você se valeu para me esculachar.

E por favor, se me encontrar na rua, não me ataque. Meus pais estão aflitos aqui em casa.


PS: comente aqui no blog também, meu amigo. A Internet nos dá essa possibilidade, enquanto no Jornal, seremos para sempre escravos da opinião dos jornalista. A menos que tentemos expressar nossa opinião através de críticas. Mas, ainda assim os mesmos jornalistas tem nas mãos a ferramenta para responder a altura, ou até mesmo de forma baixa e unilateral caso queira.
Meu e-mail pessoal, é leocastroreis@yahoo.com.br. Adorarei conversar contigo civilizadamente e acabar com essa discussão que parece não ter fim. Pelo bem da música e não de nosso egos.

2 comentários:

Unknown disse...

Léooooo...como sempre destruindo..rsrsrsrs
Nem sei pq perdeu seu precioso tempo...eh inutil...rs*
beijosssssssssssss

André A. disse...

Uma resposta categórica Leo... esperamos q seja compreendida e naum revidada com outro "textículo" infame e infantil!!!