Enfim, a resposta...

Resposta do Bigão Rocker a minha crítica. Publicada no Jornal MOMENTO ATUAL, edição 1150 de 28 de julho de 2007.

Prelúdio

(ato preliminar de introdução no engenheiro de produção de fezes, ou produção independente de embalagens para diarréia mental)

I – Introdução ao Léo “Aqui-lá” em São Carlos é o cover do Léo Áquila e em Sertãozinho é Leonardo “Casto” (penetrando nos anais psicológicos da fera)
Enquanto, despretensiosamente, penso se devo dar um pouco de atenção ou alguns minutos de fama ao meu querido e amável algoz difamador Léo “Casto”, vou escrevendo, lavrando, ponteando, digitado, tateando, movendo com intimidade a pena de escrever, livre, leve, alva, voejante e pomposa como só existe em minha cabeça e ao mesmo tempo, forte, rija, pesada e fáctil-factuosa como uma pluma de chumbo sob um céu robro-róseo e plúmbeo de fim dos tempos, mas tão somente era o fim da tarde de um dia em que alguém que não é ninguém, sem nos conhecer e sem discernimento para tanto nos critica e nos devassa. Mas, no entanto continuo imprimindo meu cerne e minha alma em esporros introjectos e ejaculatórios de tinta, enquanto sigo brincando com o que é mais profundo em mim que é escrever em minha língua natural, nativa, isto é, sim senhor, português, a língua de Camões, de Fernando Pessoa, a minha língua pátria, e a mãe de meus pensamentos abstratos, mais profunda em mim que dos oceanos o terreno abissal. Vou perdendo um pouco de tempo ganhando terreno no vazio apartamento psicológico de dependências com grandes espaços sem nenhuma utilidade que é o cérebro do carinha bunda mole, morde fronha que se sente um Fidel quando consegue escrever qualquer “textículo”, é isso mesmo, não é mera coincidência a semelhança com testículo.
Interessante como uma pessoa pode se confundir e se contradizer quando, ainda sendo um rapazote impúlbere, entra em uma univerdidade e começa a achar-se homenzinho e conhecedor profundo de assuntos que, até outro dia, quando ainda brincava de bonecos ou, sei lá, bonecas (!?) não fazia a menor idéia de que existissem. Rock pra ele era o dos Mamonas Assassinas e depois o Bro´z(ta), e por incrível que pareça ainda tenho que reconhecer que, visto hoje, comparando as porcarias que foram criadas, os Mamonas são muito bons, claro que pela inteligência das piadas e do humor inenarrável do grupo. Aí aparece um garotinho querendo aparecer, e obviamente mais uma vítima da internetização que faz qualquer um acreditar que na frente de um computador e escondido em seu quarto, pode se tornar em, em sua fantasia hipnótica, um conhecedor de música e da escrita para criticar e questionar numa página da Internet alguém que já conhecia e já respirava música muito antes de existir a tal rede mundial de computadores. Meu filho, você ainda tem que aprender a fazer a barba, isto se você já tiver alguma penugem no seu rosto pueril, típico dos garotos bobos e metidos que querem ser espertos sem nem ainda saber direito o que é onanismo. Ah, antes que me esqueça, como você pode citar em seu site que, analogamente se sente um Fidel Castro quando escreve, e ao mesmo tempo fala que o Bigão Rocker tem que se preocupar com fenômeno da banda Cansei de Ser Sexy, lá na Europa e festival na Dinamarca, se você gosta de arreganhar, isto é ceder, para europeu abrindo a retaguarda, saiba que, meu front está muito bem guardado, isto é, se você não sabe o que é luta não cite Fidel e muito melhor, me deixe fora dessa, falou!

Bigão Rocker

Abaixo da Letra de O Tempo não Pára do Cazuza, ele escreveu a seguinte frase:

"Preste bem atenção, Léozinho, ao que é o Bigão Rocker, dia sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão da caridade careta dessa sociedade faustosa e ignorante que me detesta. Eu vejo o futuro da sua grande Internet repetir o passado, vejo um museu de grandes e sagradas novidades. Eu sou um andróide sem par..."