quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A válvula de escape dos futuros formadores de opinião do nosso país.

Materinha que saiu no São Carlos Agora sobre o Corso 2007. Dica do Itatiba.


Corso do Tusca arrasta 25 mil universitários

Muitos estudantes tiveram de ser socorridos por causa da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas

A abertura da 28º edição da Taça Universitária de São Carlos o Tusca, reuniu na noite de quinta-feira mais de 25 mil pessoas entre estudantes universitários da cidade e de todo país que ao som do trio elétrico percorreram cerca de quatro quilômetros pelas principais ruas dos bairros, Jardim Paulistano, Parque Delta, Distrito Industrial e Jóquei Clube.
A saída aconteceu do Caaso (Centro Acadêmico Aramando de Salles Oliveira) no campus I da USP e seguiu até os campos do Clube Jóquei (antiga Genarex) localizado no final da rua Rio Amazonas. No local os milhares de universitários dançaram e pularam até às 2h30. Durante o trajeto centenas de estudantes embriagados desmaiaram e ficaram jogados nas ruas e calçadas. O Parque do kartódromo ficou lotado de universitários que sequer conseguiam ficar de pé. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do centro e SMU da Santa Casa tiveram problemas para atender tantas pessoas embriagadas e algumas drogadas. O SAMU não conseguiu atender com suas ambulâncias a todos os chamados. Viaturas da Polícia Militar, da concessionária Triângulo do Sol e até da Defesa Civil, foram utilizadas para transportar estes jovens até as unidades de saúde. A UPA do centro sofreu um colapso por volta das 22h,tamanho o número de universitários que estavam deitados nas enfermarias, aguardando o “fogo” baixar.
Mas nem tudo foi negativo na abertura do Tusca. A maioria dos universitários atendeu as orientações dos organizadores do evento e não provocaram transtornos aos moradores e nem ao patrimônio público, bem diferente do que aconteceu nas edições anteriores. A Polícia não registrou nenhum incidente mais sério contra o patrimônio público ou privado. Apenas algumas árvores foram quebradas. Mesmo no Parque do kartódromo que concentrou os estudantes após a saída da USP, poucos danos foram verificados.
Os organizadores também procuraram da melhor forma atender a todas exigências acordadas com a Prefeitura Municipal, principalmente em relação ao horário de início e término da festa. O corso começou a deixar o Caaso às 18h30 e antes das 21h30 os milhares de estudantes já estavam no interior do Clube Jóquei. O som foi desligado antes das 3hs e mesmo com uma multidão nas ruas, poucas ocorrências foram registradas, Ontem de manhã algumas moradoras reclamaram um pouco da bagunça. A principal revolta delas era com relação à urina e vômitos nas portas de suas casas.
Início - O Corso saiu às 18h30 da USP e seguiu por uma rua lateral ao Parque do Kartódromo. A animação ficou por conta do trio elétrico com a banda Cascabum. Nos primeiros quarteirões já era possível verificar que muitos universitários não iriam agüentar chegar até o destino final. No Parque, eles se aglomeraram novamente onde permaneceram por cerca de 20 minutos. Em vários momentos o locutor do trio-elétrico pedia para que os participantes não depredassem bens públicos e que aproveitasse a festa para que ela não acabasse.
Depois os universitários subiram a rua Iwagiro Toyama até atingirem o pontilhão que passa em baixo da rodovia Washington Luís. Neste local estava prevista a passagem dos estudantes somente pelo pontilhão, porém uma parte pegou uma rua paralela e atravessaram a pista pela passarela. A Polícia Militar e Rodoviária, só acompanharam a travessia que ocorreu sem maiores problemas. Foram 50 minutos de travessia pelos dois pontos.
Problemas – Só que com a passagem da multidão, centenas de estudantes começaram a desmaiar pelas ruas. As linhas telefônicas do 192 ficaram entupidas de ligações de pedidos de remoção destes jovens. As ligações eram feitas por populares e pela própria Polícia Militar que também auxiliou em algumas remoções. Os corredores da UPA do centro ficaram lotados, os universitários chegavam nas viaturas do SAMU, Resgate dos Bombeiros, carros particulares e também de alguns funcionários públicos municipais, táxi e até com a viatura da Defesa Civil que foi acionada de última hora para apoiar nos trabalhos. Curiosamente as viaturas da Guarda Municipal não foram empregadas no auxílio destas remoções, apesar da demanda. Segundo apurado, os guardas não estavam autorizados a prestarem este tipo de apoio.
As cenas presenciadas nos corredores e salas da enfermaria da UPA do centro eram lamentáveis, estudantes desorientados, desacordados, muitos deles deitados no meio de suas próprias urinas e vômitos. Responsáveis pela unidade não sabiam mais o que fazer com tantos estudantes, muitos deles de outras cidades e sem identificação. A situação estava tão critica que até o secretário de Governo João Muller esteve na unidade para verificar pessoalmente o drama que estava sendo vivido pelos médicos plantonistas, enfermeiros e atendentes. A população que procurava a UPA ficou espantada com o volume de estudantes deitados nas salas. A situação só se normalizou por volta da meia noite, quando os universitários começaram a se recuperar e foram levados por uma Kombi da Prefeitura Municipal. No período das 18hs da quinta-feira até às 7hs de ontem 170 estudantes foram atendidos na UPA. Foram realizados 38 curativos, 17 suturas, 125 verificação de pressão arterial, 33 destro (verificação de açúcar no sangue) e 44 aplicação de soro com glicose na veia. Durante este período o SAMU disponibilizou cinco viaturas básica e uma UTI permaneceu de plantão. As ambulâncias realizaram 65 atendimentos. A Kombi utilizada fez 43 remoções da unidade para os locais onde estes estudantes estavam hospedados.
Na Santa Casa a situação também foi semelhante, a princípio o hospital não pretendia atender pessoas oriundas da festa, mas devido à sobre carga de pacientes na UPA, passou a atender os universitários. De acordo com a gerência da Santa Casa das 18 às 7hs, foram realizadas 56 consultas, 30, foram de jovens que estavam participando do Corso.
Polícia – A Polícia Militar empregou seus pelotões de Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motos), Força Tática e Ronda Escolar. Alguns policiais do serviço administrativo também foram escalados. Junto com os agentes de trânsito e algumas motos da Guarda Municipal, os policiais orientaram o trânsito por onde o Corso passava. O comandante da 1º Companhia, capitão Samir Gardini, informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada pela PM. As maiorias das solicitações eram para socorrer estudantes embriagados. Na parte administrativa alguns veículos foram recolhidos ao pátio da Ciretran e outros multados por irregularidades no trânsito.
Governo – O secretário de Governo, João Muller, disse que acompanhou a festa de perto e pode observar que o Corso tomou proporções gigantescas para a estrutura disponível hoje na cidade. “Realmente é um evento muito grande para a cidade de São Carlos, acompanhamos de perto o trajeto, cumprimos o horário estabelecido, mas o volume de pessoas é muito grande, percebemos duas coisas, primeiro, o alto índice de alcoolismo, isso traz uma demanda muito grande para a cidade, apesar deles terem montado uma enfermaria, percebemos que se a cidade não colocar a disposição todo seu efetivo não conseguimos dar conta de socorrê-los”.
Outro segundo detalhe observado por Muller foi o fato dos estudantes terem feitos suas necessidades fisiológicas nas ruas em frente às casas da população. “Prestamos atenção nesse fato das pessoas fazerem suas necessidades ao longo do percurso, isso são coisas que quisemos acompanhar de perto, eu agora vou levar ao conhecimento do executivo para que no ano que vem nós não autorizemos mais esse evento”.
O secretário de Governo admitiu que festa a cada ano vem apresentando um aumento considerável no número de participantes e que hoje a cidade não dispõe de meios para prestar o suporte necessário. “Infelizmente é muito grande essa festa e nós não temos a estrutura suficiente para comportar uma festa dessa na cidade de São Carlos”, finalizou.

Aqui estão alguns comentários que rolaram sobre a notícia. Vale a pena visitar o link pra ver os absurdos que foram postados, tanto a favor quanto contra o Corso. As fotos também são legais. Mostram alguns estudantes em estado de "miséria" esperando atendimento nos postos de saúde da cidade.

Sinceramente 26/09/07 21:50h
Sinceramente isso é uma pouca vergonha...enquanto
pais estão do outro lado do estado ou do país achando
que seus filhos estão ralando para ser um
profissional bem sucedido eles estão fazendo uma
zorra em nossa cidade esse evento devia ser proibido
faz tempo onde já se viu...isso não é diversão isso é
vandalismo esse povo não respeita ninguem tiram a
roupa e ficam nus no meio da rua sem se importar com
quem esta ao lado...além da enorme quantidade de
droga que eles usam...sou morador do cruzeiro do sul
e vejo centenas desses alunos da USP e Federal vindo
buscar droga aqui nas bocas, eles deixam o carro de
fronte minha casa e vão a pé até a boca de fumo,
depois se drogam e saem fazendo esse anarquismo que a
gente vê...PROIBAM ESSA BAGUNÇA!!!

Cassia 26/09/07 12:16h
Quanta asneira se escreveu aqui!!! Desprezo aos
"peões" que sustentam a economia da cidade,
arrogância e ignorância por parte de estudantes que
se dizem universitários, mas que ainda mijam nas
calças!!!Eu estava caminhando no kartódromo no
momento que passou esse inferno do Tusca. Uma visão
do inferno! Todos estavam depredando e sujando o
ambiente onde passavam (quebrando árvores, jogando
garrafas e copos pela rua, trepando em postes),
estavam bêbados e imundos, e atrapalharam a caminhada
de mais ou menos 90 pessoas que estavam ali no
kartódromo. Simplesmente invadiram nosso ambiente.
Isso sem contar nos coitados dos vizinhos, os "peões"
que acordam cedo pra trabalhar, pra limpar a sujeira
que o tusca deixou, que tiveram que suportar aquela
barulheira infernal até tarde da noite! Por favor,
não cometa a imbecilidade de comparar o tusca com a
festa de Barretos! Totalmente nada a ver meu amigo!
Se liga palhaço! Volta pra sua cidade e se realiza,
sendo chefinho de algum peão!


link: http://www.saocarlosagora.com.br/?area=noticias&nid=282

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Sete chaves...

A sete chaves.

A sete chaves meu coração te guarda;

Guarda o beijo, o olhar, o sorriso, o perfume;

Guarda todos os momentos, sejam simples ou complexos;

A sete chaves meu olhar te prende;

Prende teus gestos, tuas expressões, teus movimentos;

Prende todos os acontecimentos, sejam banais ou essenciais;

A sete chaves meus braços te protege;

Protege de seus medos, de suas inseguranças, de seus perigos;

Protege de todos males, sejam iminentes ou longínquos;

A sete chaves guardo você e todos os nossos momentos;

Guardo as conversas, as trocas de olhares, as expressões;

Guardo, o presente, o passado e o futuro;

Guardo, o agora, o ontem e o porvir;

Guardo – me a sete chaves, só para você;

Guardo – te a sete chaves, só para mim;

Guardo – nos a sete chaves, só para nós;

A sete chaves, te quero, te desejo, te curto;

Guardo-te a sete chaves, pois não quero te perder;

Guardo – me a sete chaves, pois não quero me perder;

Guardo – nos a sete chaves, para sermos só um do outro;

A sete chaves, simplesmente sou só teu.

Bernardo Magalhães - 15/09/2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Minha tentativa de poesia...

Ode ao Novo

Tudo que somos é parte de tudo que fomos
daqui em diante só seremos o agora e o depois
sem a pretensa sensação de deixarmos pra trás
sutilezas e ranhuras de um caminho passado

Por linhas tortas e desmetrizadas
Faço proveito da licença poética que me desobriga
e levanto em louvor à novidade
que se balança como o pêndulo que move o mundo.

Engano pensar que o novo é preterível
a qualquer anti-idéia infanticida de resignação
O depois já tomou conta do antes
o novo um dia já foi velho
mesmo sem querer, o velho
acreditar num Mundo Novo

Ensina-me a tatear as paredes desse quarto escuro
mas não me ilumina, não me mostra desguarnecido
deixa meus pés sentirem a segurança do próximo passo
faz-me ciente de minha inconstância

Mundo Novo, que quando vejo já tem ido
perde logo o viço em favor de um novo rebento
Mundo Novo, sempre Novo
não me permita saber decerto onde nascerá o sol de amanhã
esmurra o ponteiro do meu Norte e deixa soprar o vento do acaso



Léo Castro



sábado, 15 de setembro de 2007

O escuro.

Tenho medo do escuro;

No escuro habitam todos os meus medos;

Tenho fascínio pelo escuro;

No escuro habitam todos os meus sonhos;

Tenho duvidas sobre o escuro;

No escuro habitam todas as minhas incertezas;

Tenho vontade do escuro;

No escuro posso me esconder, e desaparecer;

Tenho que enfrentar o escuro;

No escuro está meu alvo, minha vontade, minha decisão;

O escuro ainda me põe medo;

Mas é no escuro que está minha felicidade;

É no escuro que eu vou entrar;

É no escuro que eu vou lutar, provar, conquistar;

Se no escuro eu me perder;

É no escuro que eu vou me achar;

É na escuridão do meu escuro, que eu te procuro;

É no escuro, que vou carregar sem soltar quem estiver comigo;

Mesmo que venham monstros e pesadelos, eu não vou soltar;

Foi no escuro que te encontrei;

É no escuro que eu vou te buscar;

No escuro é onde vou lhe mostrar;

É no escuro que vamos voltar a sorrir;

No meu escuro, eu não sei desistir;

Mesmo que algum dia o escuro vire luz;

Lembrarei que foi no escuro que te encontrei;

E foi o escuro que me formou, e eu formei o escuro;

Eu sou o escuro, eu sou a luz;

Posso ascender qualquer escuro;

E nenhum escuro é capaz de me deixar totalmente apagado...

Bernardo Magalhães - 12/09/2007


Para, a pessoa mais especial que na "escuridão do meu escuro eu procuro..."

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Siri News!!!!

Estava eu a trabalhar duramente aqui no Departamento, quando meu irmão Juca (vulgo José Cláudio) me liga esbaforido dizendo que havia visto na Internet um vídeo assaz comprometedor.
Acompanhem o grupo de rapazes já com o teor alcoólico no sangue um pouco além do recomendado executando a Dança do Siri durante o FEA Festival que rolou no dia 25 do último mês, na cidade de Cravinhos.
Em ordem, o elenco de loucos: Caio (Bixão), Neto, Eu (no fundo), Juca (a frente) e Davi (que não dança, mas dá uma bela jogada pro lado com a cabeça)
Não podemos esquecer que também estavam na festa pessoas ilustres como o Vinas, Drela e o Marcelo (direto do Cash Management do Santander) e Réa (direto de Floripa, ou Jundiaí, ou Sertãozinho, sei lá)


Acompanhem... com direito a trilha sonora e tudo.




link: http://hiperbalada.canaldacidade.com.br/natv.exb.php?id=443

Nossa cara, nosso povo, nossa música.


Como definir a cara da música do Brasil? Isso é possível? Acho que não. Talvez seja tão difícil como tentar descrever um brasileiro típico. Fisicamente mesmo. São tantos tipos, cores e raças, que acredito não ser sensato tentar definir um ou outro. Por exemplo, se dissessemos que o brasileiro típico é o negro do morro que descendendo dos negros escravos continuam sua luta contra a exclusão social, provavelmente estaríamos sendo injustos com o caipira do interior que é fruto de tantas matrizes européias, misturados com índios e por aí vai. Falar o quê dos típicos sulistas, ou então dos nordestinos? Qual é a cara do brasileiro então? Não é difícil, por exemplo, definir a cara de um argentino com seus cabelos pretos quase longos, narizes compridos e queixos alongados. Ou então, um alemão com sua cabeleira dourada e bochechas avermelhadas. Ou um Boliviano, um mexicano, um italiano, etc. Talvez esse comentário possa parecer precipitado, mas é o que sei e o que sinto, tendo nunca saído do país e conhecendo essas culturas apenas pela televisão ou pela Internet. Mas o brasileiro ainda assim, para mim, não tem cara, tem caras.
Enfim, nesse Brasil de vários brasileiros típicos, a música também não pode ser definida como "a música do Brasil". São tantos traços culturais, tantos ritmos, tantos grooves que talvez não seja justo considerar o samba como a música do Brasil, até mesmo porque antes de ser "Samba" no Brasil, ele era "Semba" em Angola. Talvez a Bossa Nova? O Frevo? A moda de viola? O Forró? O Baião? Enfim, não vou ficar aqui tentando achar a música que tenha a cara do Brasil. Basta dizer que a nossa música também é multifacetada.
Acho que uma das principais razões para explicar isso, fora as dimensões continentais do nosso território e toda a diversidade cultural, talvez seja a capacidade que o brasileiro têm de executar tarefas criativas como a música (estou me contradizendo ao generalizar essa característica do brasileiro, mas é inegável a criatividade do nosso povo). Posso exemplificar isso. Alguém já viu um brasileiro tocando Jazz, ou Blues? Pois é, tocam tão bem quanto os inventores do Soul, os americanos. Diria que até melhor, pois não se contentam em apenas copiar esses estilos e acabam incorporando elementos da música do Brasil sem deixar de lado legitimidade dos grandes instrumentistas americanos. Mas alguém já ouviu um americano, ou europeu, que seja, tocando samba? Sambando então, nem se fala. Essa capacidade de se adaptar e incorporar estilos do músico brasileiro acaba criando essas diversas faces da nossa música. Muito além de simplesmente incorporar estilos, o músico brasileiro tem enorme sensibilidade para os elementos do dia-a-dia (generalizando novamente), talvez por que viva mais intensamente e calorosamente as situações do cotidiano , a ponto de conseguir aflorar essas nuances na sonoridade de sua música.
Sendo assim, talvez, melhor do que definir a cara do brasileiro ou então a cara da música brasileira seja mais sensato falarmos na personalidade do brasileiro e da música brasileira, duas coisas intimamente ligadas já que a música brasileira é feita por brasileiros e vice-versa (vice-versa sim, afinal, a música brasileira faz os brasileiros). O brasileiro é muito mais conhecido pelo seu gingado, criatividade, simpatia, intensidade, blá blá blá... do que pela cor da pele, dos olhos e tamanho do nariz. Assim como a música brasileira também pode ser bem melhor definida se considerarmos aspectos mais subjetivos e não apenas dimensões estéticas.
Nem samba, nem frevo, nem MPB, nem bossa, nem maracatu, nem baião, nem moda de viola, nem nada. A música brasileira é muito mais que isso. É a cara do nosso povo, a cara de cada povo do nosso povo. Desde o ritmo do mangue beat, até a melancolia da Bossa Nova, nossa música tem a nossa cara. Não fisicamente, mas essencialmente.